Japão segue como o país onde as pessoas vivem mais, diz OMS

A expectativa média de vida no Japão é de 83,7 anos, enquanto no Brasil é de 75 anos, acima da média mundial, que é de 71,4 anos.
Pessoas em Toquio Foto Shutterstock 900x600 02 01 2016
Foto: Stockvault

A expectativa de vida no mundo aumentou em média cinco anos entre 2000 e 2015, maior crescimento desde 1960, e Japão continua sendo o país onde as pessoas vivem mais tempo em todo o mundo, segundo as estatísticas anuais da Organização Mundial da Saúde (OMS).

De acordo com relatório World Health Statistics da OMS (Estatística Mundial da Saúde), divulgado na quinta-feira (19), as mulheres sempre têm maior expectativa de vida que os homens, independente do local do mundo em que nasçam. A média mundial em 2015 ficou em 73,8 anos para as mulheres, enquanto a expectativa de vida para os homens situou-se em 69,1 anos em 2015, diz a edição 2016 do relatório da OMS.

“Uma das principais razões que explica o aumento da expectativa de vida no mundo é o fato de que a morte de crianças antes dos cinco anos tem reduzido, além da diminuição do consumo do tabaco”, explicou a médica Margaret Chan, diretora-geral da OMS.

A mais de 20 anos que o Japão vem figurando nas primeiras posições da lista. A expectativa média de vida da população japonesa é 83,7 anos. Por gênero, a expectativa das mulheres japonesas aumentou para 86,8 em 2015, a mais alta do mundo. Já os homens japoneses vivem em média 80,5 anos, segundo os dados da OMS.

A Suíça é o segundo país onde a população vive mais, com expectativa média de 83,4 anos. Na sequência vem a Espanha, Suécia, Cingapura, Austrália e Coreia do Sul, todos com expectativa de vida acima de 82 anos. Enquanto isso, a população no Brasil tem expectativa de vida de 75 anos, acima da média mundial, que situou-se em 71,4 anos.

O documento da OMS mostra ainda que a menor expectativa de vida no mundo está centrada na África Subsaariana, onde 22 países têm uma expectativa de aproximadamente 60 anos.

Em relação à mortalidade infantil, o relatório aponta Angola como país com o maior índice e com a segunda menor expectativa de vida no planeta. No país, morrem 156,9 crianças até os cinco anos a cada mil nascidos vivos. No Brasil, essa taxa é de 16,4, a terceira menor entre os países emergentes.

Já a expectativa média global de uma vida saudável ao nascer é de 64,4 anos, enquanto esse mesmo índice no Brasil ficou em 65,5 anos. Em Serra Leoa, esse indicador registrou uma expectativa de 44,4 anos, a menor do mundo em 2015.

Serra Leoa também é o país com a maior mortalidade materna, onde 1.360 mães morreram a cada 100 mil nascidos vivos. No Brasil, esse número ficou em 44, bem abaixo da média de 52 no Continente Americano (as três Américas). A média mundial de mortalidade materna situou-se em 216 mortes para cada 100 mil nascidos vivos.

“Apoiar os países para avançar na saúde universal baseada em uma atenção primária forte é o melhor caminho a seguir para nos certificarmos de que ninguém será deixado para trás”, afirmou Margaret Chan em comunicado.

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