O principal índice que mede a inflação no Japão acelerou em novembro e atingiu máxima de mais de três anos, sugerindo que as empresas estão gradualmente repassando o aumento dos custos trabalhistas e a alta nos impostos para os compradores.
Apesar do ótimo resultado do índice no mês passado, a inflação permaneceu distante da meta de 2% do Banco do Japão (BOJ, o banco central japonês), destacando o desafio que a autoridade monetária enfrenta para elevar os preços conforme a economia mostra sinais de desaceleração.
O núcleo do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês), que exclui os voláteis preços de alimentos frescos, subiu 0,5% em novembro sobre o ano anterior, mostraram dados do governo na sexta-feira (20), igualando a expectativa do mercado e acelerando ante 0,4% em outubro.
O chamado núcleo do núcleo da inflação, que elimina o efeito de alimentos frescos e custos da energia, avançou 0,8% em novembro sobre o ano anterior, no ritmo mais forte de alta desde abril de 2016.
Os consumidores pagaram 5% mais por sushi em novembro e 8% mais pelo sorvete. Entretanto, analistas duvidam que as altas se mantenham, dados os sinais de desaceleração da economia.
Da Agência Reuters / Tradução e edição do Mundo-Nipo.com (MN).
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