A Coreia do Norte anunciou nesta segunda-feira (22) que seu líder Kim Jong-un aprovou a implementação de um novo míssil balístico intermediário e ordenou sua produção em massa, segundo informou a emissora pública japonesa ‘NHK’ citando a mídia estatal norte-coreana como fonte.
“O míssil Pukgukson-2, lançado no domingo (21), é uma versão melhorada de um míssil balístico lançado por submarino”, diz a ‘NHK’, acrescentando que o projétil alcançou grande altitude, cerca de 560 quilômetros, e voou por mais tempo do que qualquer outro míssil previamente testado pelo regime norte-coreano.
A notícia publicada nesta segunda-feira no “Rodong Sinmun”, jornal do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, diz que Kim supervisionou pessoalmente o teste.
O líder norte-coreano teria elogiado o lançamento, dizendo que “ele foi perfeito”, disse ele, ressaltando que “as armas nucleares da Coreia do Norte deveriam ser mais diversificadas e avançadas”.
O jornal publicou fotografias mostrando os mísseis sendo disparados de uma plataforma móvel que usa uma tecnologia conhecida por “lançamento frio”. O sistema usa gás pressurizado para lançar os mísseis de um tubo a partir do solo, enquanto a ignição do mesmo é feita no ar.
O Rodong também publicou imagens da Terra feitas a partir de camadas superiores da atmosfera por uma câmera instalada no míssil lançado ontem, em uma aparente tentativa de demonstrar o domínio da tecnologia de reentrada para projéteis balísticos.
É a primeira vez que o regime norte-coreano, do líder Kim Jong-un, mostra imagens tiradas de uma câmera acoplada a um dos seus mísseis.
Segundo a agência de notícias “EFE”, cinco dessas fotos, publicadas na página 3 do jornal, parecem ter sido feitas quando o míssil estava fazendo a reentrada nas camadas inferiores da atmosfera.
Especialistas indicam que o novo míssil da Coreia do Norte pode voar uma distância de até 2.000 quilômetros, o que permite alcançar alvos tão distantes como o Havaí e o Alasca, afirmou ontem a agência “Kyodo”.
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