As construtoras japonesas que promovem ativamente seus funcionários do sexo feminino serão favorecidas em licitações para contrato de obras públicas. A medida é parte dos esforços do governo do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, para promover a participação feminina em um país onde a desigualdade de gênero, principalmente no mercado de trabalho, é a mais alta entre os países desenvolvidos.
Atualmente, companhias que têm mulheres em cargos de chefia, bem como aquelas que compravam conceder efetivamente promoções salariais e de posto às mulheres, já recebem pontos extras em licitações públicas.
Na terça-feira (22), uma força-tarefa do governo decidiu ampliar a medida para promover a igualdade de gênero no mercado de trabalho. Segundo o governo, a regra agora vai ser usada em todos os contratos de licitação e obras públicas. As exceções são licitações que escolhem empresas com base apenas nos valores dos custos de bens e produtos.
O governo vai dar pontos extras para empresas que foram certificadas como promotoras ativas de suas funcionárias, tanto em cargos como em salários e benefícios.
Além disso, os empregadores que mantém uma política de reduzir as longas jornadas de trabalho e que promovem os funcionários mais jovens também serão beneficiados nas licitações públicas.
A liderança feminina em empresas no Japão é uma das mais baixas do mundo. De acordo com a pesquisa International Business Report (IBR), apenas 7% das posições de chefia são ocupadas por mulheres, o que colocou o país na última posição na edição 2016 do ranking “Women in Business”, que pesquisou 36 países, incluindo o Brasil, que ficou em 14º lugar.
Fontes: NHK News | Agência Kyodo.
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