Um dia depois de registrar sua maior queda em quatro meses, a Bolsa de Valores de Tóquio fechou em leve alta nesta quinta-feira (23), sustentada por ações ligadas à demanda doméstica, mas com o mercado ainda preocupado com a capacidade do presidente americano de conseguir tocar sua agenda de reformas.
O Nikkei 225, índice que reúne as empresas mais negociadas da bolsa japonesa, subiu 0,23% e encerrou as negociações aos 19.085,31 pontos, após despencar 2,13% no pregão anterior, maior queda desde 9 de novembro do ano passado.
O mercado japonês operou praticamente estável ao longo da sessão, antes de encerrá-la em tom ligeiramente positivo. Permanecem dúvidas, no entanto, sobre a capacidade do presidente dos EUA, Donald Trump, de aprovar seus projetos no Congresso americano. Trump tem enfrentado dificuldades de obter apoio para uma nova legislação para planos de saúde, que substituiria o chamado Obamacare.
Ações de empresas que dependem da demanda no Japão se destacaram em Tóquio, incluindo a fabricante de bebidas Asahi Group Holdings (+2,6%) e a companhia elétrica Kansai Electric Power Co. (+1,3%).
Por outro lado, tiveram fraco desempenho papéis dos setores de eletrônicos, como a Sharp (-1,4%), e automotivo, caso da Mitsubishi Motors (-1,2%).
Fonte: Jornal Estadão / Via Dow Jones Newswires.
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