Atualizado em 06/09/2017
O Japão subiu uma posição entre os países com o melhor capital humano, de acordo com a edição 2016 do relatório compilado pelo Fórum Econômico Mundial, no qual avalia anualmente mais de 100 economias, com base no conjunto de capacidades, conhecimentos, competências e atributos que cada uma favorece aos seus trabalhadores.
“Investir em capital humano vai além da necessidade econômica: é a base para todos os indivíduos atingirem seu pleno potencial”. A frase é Klaus Schwab, fundador e presidente do Fórum Econômico Mundial.
Apresentada inicialmente em julho último, a edição 2016 do relatório avaliou 130 economias, dando-lhes notas diferentes para cada faixa etária. Para os mais jovens, conta basicamente a educação, enquanto os mais velhos têm a saúde como principal fator.
Os dois pilares são o aprendizado e a capacidade de aplicar esse aprendizado, considerando o nível de emprego e o perfil das vagas.
O Japão subiu uma posição em relação ao relatório do ano passado, ficando em 4º lugar e à frente de países notórios pela excelência em qualidade de vida e oportunidades oferecidas aos seus trabalhadores, como Suécia e Nova Zelândia.
Além disso, Japão é o melhor colocado entre todos os países membros do G7, grupo que forma as sete economias mais industrializadas do mundo (Japão, Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Canadá).
Aliás, Japão tomou a posição do Canadá, que caiu cinco posições este ano e ocupa o nono lugar da lista. Enquanto isso, o restante do G7 não aparece no Top 10. Por outro lado, a Alemanha chegou perto, em 11º, saltando 11 posições em relação ao relatório anterior.
Enquanto isso, o Brasil caiu 5 posições em relação ao ano anterior e ficou em 83º, atrás de países como Jamaica, Vietnã e Armênia.
Os primeiros lugares são dominados por países europeus e a Finlândia lidera. Apesar de ter tido uma performance decepcionante nos últimos anos, se tem algo que a Finlândia tem como vantagem é uma mão de obra qualificada para os desafios do futuro.
“O desenvolvimento de talento relevante vai determinar se todos vamos desfrutar das oportunidades da Quarta Revolução Industrial ou viver suas disrupções como meros espectadores”, diz Schwab.
O ranking a seguir está na comparação de “melhor” e “pior” grupo etário por referência internacional, mas isso não significa que os velhos vivam efetivamente melhor do que os jovens ou vice-versa, já que os critérios para cada grupo são diferentes.
Confira os 10 países com o melhor capital humano do mundo (incluindo os dados de Brasil como nível de comparação):
1. Finlândia
Em relação ao ano passado: Mesma posição
Grupo em melhor situação: 0 a 54 anos
Grupo em pior situação: Acima de 65 anos
2. Noruega
Em relação ao ano passado: Mesma posição
Grupo em melhor situação: 15 a 24 anos e acima de 65 anos
Grupo em pior situação: Abaixo dos 14 anos
3. Suíça
Em relação ao ano passado: Mesma posição
Grupo em melhor situação: 25 a 54 anos
Grupo em pior situação: 55 a 64 anos
4. Japão
Em relação ao ano passado: Subiu 1 posição
Grupo em melhor situação: Acima dos 55 anos
Grupo em pior situação: Abaixo dos 14 anos
5. Suécia
Em relação ao ano passado: Subiu 1 posição
Grupo em melhor situação: Entre 25 e 54 anos
Grupo em pior situação: Acima dos 65 anos
6. Nova Zelândia
Em relação ao ano passado: Subiu 3 posições
Grupo em melhor situação: 55 a 64 anos
Grupo em pior situação: 25 a 54 anos
7. Dinamarca
Em relação ao ano passado: Mesma posição
Grupo em melhor situação: Acima de 65 anos
Grupo em pior situação: Até 14 anos
8. Holanda
Em relação ao ano passado: Mesma posição
Grupo em melhor situação: 15 a 24 anos
Grupo em pior situação: Acima de 65 anos
9. Canadá
Em relação ao ano passado: Queda de 5 posições
Grupo em melhor situação: 55 a 64 anos
Grupo em pior situação: 15 a 24 anos
10. Bélgica
Em relação ao ano passado: Mesma posição
Grupo em melhor situação: Abaixo dos 14 anos
Grupo em pior situação: 55 a 64 anos
83. Brasil
Em relação ao ano passado: Caiu 5 posições
Grupo em melhor situação: 15 a 24 anos
Grupo em pior situação: Até 14 anos
Por Maria Rosa / Mundo-Nipo
*Para ver mais detalhes, confira a página oficial do World Economic Forum’s Human Capital Report 2016.
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