Do Mundo-Nipo com Agências
O dólar fechou em alta ante o real nesta terça-feira (24), influenciado por indicadores econômicos positivos dos Estados Unidos.
O dólar comercial encerrou o dia com valorização de 0,4%, contado a R$ 2,2267 para a venda. Segundo dados da BM&F, o movimento financeiro foi alto, em torno de US$ 2,1 bilhões.
A moeda ganhou fôlego após a divulgação do aumento de 18,6% das vendas de residências novas nos EUA em maio, acima da previsão dos analistas. O índice de confiança do consumidor americano também veio mais forte em junho, ficando acima do previsto.
O resultado reforçou as expectativas de o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) adotar um tom mais duro sobre o futuro da política monetária.
No contexto interno, boa parte do mercado acredita que o Banco Central brasileiro não quer cotações acima de R$ 2,25 devido aos potenciais impactos sobre a inflação decorrentes do encarecimento de bens e insumos importados. Por outro lado, o dólar abaixo de R$ 2,20 prejudicaria as exportações e, por isso, desagradaria a autoridade monetária.
Uma das principais razões para o dólar estar operando preso à essa banda é o programa de intervenção diária do BC. Os operadores aguardam agora o detalhamento da extensão do programa que tinha duração prevista para até o fim de junho, mas a autoridade monetária já informou que ele será prorrogado.
Intervenções do Banco Central no câmbio do dólar
Nesta manhã, o BC vendeu toda a oferta de swaps cambiais na oferta diária, com os contratos vencendo em 2 de fevereiro de 2015 e volume equivalente a US$ 198,7 milhões. A autoridade monetária também ofertou contratos para 1º de junho, mas não vendeu nenhum.
Em seguida, vendeu a oferta total de até 10 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em julho. Ao todo, já rolou pouco mais de 70% do lote total, que corresponde a US$ 10,060 bilhões.
As informações das cotações de fechamento são fornecidas pelo Portal Financeiro Investing.com Brasil.
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