A balança comercial do Japão, ou a margem pela qual as exportações superam as importações, registrou superávit de 498,339 bilhões de ienes (US$ 4,8 bilhões) em setembro, primeiro saldo positivo em dois meses, informou nesta segunda-feira (24) o governo do país, indicando que o resultado reflete, em parte, aos preços mais baixos do petróleo.
O relatório preliminar do Ministério das Finanças mostra que as exportações de mercadorias recuaram 6,9% em setembro na comparação com o mesmo mês do ano passado, totalizando 5,97 trilhões de ienes (US$ 57,4 bilhões).
Por sua vez, as importações despencaram 16,3%, para 5,47 trilhões de ienes (US$ 52,6) bilhões). Como resultado, a balança comercial do Japão atingiu um superávit de 498,3 bilhões de ienes no nono mês do ano.
O superávit contrasta com o déficit de 19,203 bilhões de ienes (US$ 184 milhões) de agosto, e com o saldo negativo de 121,285 bilhões de ienes (US$ 1,167 bilhão) de setembro de 2015.
Os embarques para a China, segundo maior importador de produtos japoneses e o principal parceiro comercial do Japão, declinaram quase 11% em setembro ante um ano antes. Já as exportações para os Estados Unidos diminuíram 8,7% no mesmo período.
Com o Brasil, o país asiático registrou um saldo negativo de 28,453 milhões de ienes (US$ 273 milhões), o que representa mais de 22,2% de declínio na comparação anual.
A maioria das principais categorias de produtos, incluindo embarques de máquinas, eletrônicos e veículos, registrou baixa em setembro em termos anualizados.
Na comparação com o 1º semestre fiscal japonês, que vai de abril a setembro, o país registrou superávit de 2,46 trilhões de ienes, aproximadamente US$ 24 bilhões.
As exportações caíram 9,9%, para 34,02 trilhões de ienes ante o semestre fiscal do ano anterior. Trata-se da maior queda para o período desde o semestre abril-setembro de 2009, quando o país viu um forte recuo de 36,4%.
Já as importações declinaram 19,1 %, para 31,56 trilhões de ienes. O resultado reflete uma queda acentuada nas importações de petróleo, que despencou 37,3% nesse período, em termos anualizados.
Fontes: Agência Kyodo | Valor Econômico | Jornal Nikkei.
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