O Japão melhorou significativamente sua posição entre as nações mais inovadores do mundo, de acordo o Índice Global de Inovação 2017, no qual o Brasil manteve a mesma posição alcançada no estudo de 2016.
Em sua 10ª edição, o estudo é desenvolvido pela Universidade Cornell em parceria com a Escola de Pós-graduação em Negócios (INSEAD), na França, e pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual.
Para realizar a pesquisa, os especialistas analisaram e classificaram 127 países com base em 81 indicadores relacionados a investimentos, desenvolvimento e pesquisa, infraestrutura, capital humano, tecnologia da informação, educação, economia, ambiente de negócios, política, entre outros aspectos.
Os países então recebem notas que partem de 1 a 100 em cada um dos indicadores analisados. Por fim, é estimada a média geral para a classificação do ranking principal, já que há sub-rankings relativos aos 81 indicadores.
O estudo ainda avalia outras três áreas que considera cruciais: entrada de inovação, saída de inovação e índice de eficiência.
Depois de avaliados, A nota de um país pode ir de 0 a 100 no índice geral. Além disso, o estudo ainda avalia outras três áreas (entrada de inovação, saída de inovação e índice de eficiência), que tem um ranking geral à parte.
O índice de eficiência serve para destacar as economias que alcançaram mais com menos, bem como aquelas que não cumpriram o seu potencial de inovação. Por isso, as colocações são diferentes no índice total e no de eficiência.
A Suíça, por exemplo, ocupa o 1º lugar no ranking geral, mas está classificada na 2ª posição no índice de eficiência.
Aliás, a soberania suíça é incontestável. O país é líder absoluto em criação de conhecimento, mas ainda peca em quesitos como ambiente de negócios, educação e tecnologia da informação.
Contudo, a Suíça domina a posição de país mais inovador do mundo há sete anos consecutivos, contando a edição de 2017.
Japão também vem melhorando gradativamente, Crescimento de indicadores como, por exemplo, ambiente de negócios, infraestrutura e soluções criativas garantiram maiores ganhos de eficiência ao país asiático.
Mediante isso, a terceira potência econômica saltou cinco posições em dois anos, sendo duas em relação ao ano passado.
Enquanto isso, o Brasil estagnou no índice de inovação, mantendo a mesma 69ª colocação do ranking em 2016, mas subiu uma posição em relação a 2015, ocupando este ano a 7ª colocação no Continente Americano e 4º na América Latina, à frente da Argentina (75º).
Veja a lista abaixo com os 20 países mais inovadores e suas notas (incluindo dados do Brasil):
1 Suíça
Nota: 67,69
Índice de eficiência: 0,95 (2º lugar)
2 Suécia
Nota: 63,82
Índice de eficiência: 0,83 (12º lugar)
3 Holanda
Nota: 63,36
Índice de eficiência: 0,93 (4º lugar)
4 Estados Unidos
Nota: 61,40
Índice de eficiência: 0,78 (21º lugar)
5 Reino Unido
Nota: 60,89
Índice de eficiência: 0,78 (20º lugar)
6 Dinamarca
Nota: 58,70
Índice de eficiência: 0,71 (34º lugar)
7 Singapura
Nota: 58,69
Índice de eficiência: 0,62 (63º lugar)
8 Finlândia
Nota: 58,49
Índice de eficiência: 0,70 (37º lugar)
9 Alemanha
Nota: 58,39
Índice de Eficiência: 0,84 (7º lugar)
10 Irlanda
Nota: 58,13
Índice de eficiência: 0,85 (6º lugar)
11 Coreia do Sul
Nota: 57,70
Índice de Eficiência: 0,82 (14º lugar)
12 Luxemburgo
Nota: 56,40
Índice de eficiência: 0,97 (1º lugar)
13 Islândia
Nota: 55,76
Índice de Eficiência: 0,86 (5º lugar)
14 Japão
Nota: 54,72
Índice de Eficiência: 0,67 (49º lugar)
15 França
Nota: 54,18
Índice de Eficiência: 0,71 (35º lugar)
16 Hong Kong (China)
Nota: 53,88
Índice de Eficiência: 0,61 (73º lugar)
17 Israel
Nota: 53,88
Índice de Eficiência: 0,77 (23º lugar)
18 Canadá
Nota: 53,65
Índice de Eficiência: 0,64 (59º lugar)
19 Noruega
Nota: 53,14
Índice de Eficiência: 0,66 (51º lugar)
20 Áustria
Nota: 53,10
Índice de Eficiência: 0,69 (41º lugar)
69º Brasil
Nota: 33,10
Índice de eficiência: 0,52 (99º lugar)
Do Mundo-Nipo
Fonte: The Global Innovation Index 2017.