A taxa de desemprego no Japão recuou ao seu nível mais baixo em cerca de duas décadas, fixando-se em outubro em 3,1% a um ajuste sazonal, o que representa queda de 0,3 pontos percentuais em relação ao mês anterior, enquanto a disponibilidade de emprego no país continua em seu nível mais alto em 24 anos, informou nesta sexta-feira (27) o governo do país, sinalizando que o mercado de trabalho japonês enfrenta falta de mão de obra em meio a uma crescente oferta de empregos.
De acordo com dados do Ministério dos Assuntos Internos e Comunicações, o número de desempregados em outubro situou-se em 2,08 milhões, o que representa um decréscimo de 250 mil em relação ao mês anterior e o 65º declínio mensal consecutivo. Trata-se da taxa mais baixa desde julho de 1995.
Por sua vez, o número de pessoas empregadas aumentou pelo 11º mês seguido, fixando-se em 64,32 milhões, ou seja, o mercado de trabalho no Japão viu um acréscimo de 420 mil pessoas empregadas em outubro na comparação com o mesmo do ano passado.
Em relação a trabalhadores de meio período e aqueles com contrato temporário, o número situou-se em cerca de 20 milhões de pessoas empregadas em outubro, alta de aproximadamente 170 mil quando comparado com um ano antes.
Dados separados do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar Social mostraram que a relação entre oferta de trabalho e candidato subiu 0,1 ponto porcentual, situando-se em 1,24 em outubro ante 1,23 em julho, ou seja, havia no país 124 empregos disponíveis para cada 100 pessoas em busca de trabalho. O número representa o nível mais alto já registrado no país desde janeiro de 1992.
Em Tóquio, o índice oferta e procura situou-se em 1,82, ou seja, em outubro tinha 182 postos de trabalho para cada 100 pessoas a procura de emprego.
Fonte: MNI News | Agência Kyodo.
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