As vendas no varejo do Japão recuaram 1,0% em novembro na comparação com o mesmo mês do ano passado, o que representa a primeira queda em dois meses, de acordo com dados preliminares Ministério de Economia, Comércio e Indústria do país, que culpou as temperaturas amenas e a série de declínio nos preços dos combustíveis como principais responsáveis pela queda no setor.
Divulgado nesta segunda-feira (28), o resultado ruim do importante indicador vem após alta de 1,8% em outubro e de um inesperado recuo de 0,1% em setembro, quando foi interrompida uma sequência de seis altas consecutivas.
Por outro lado, os dados do Ministério mostraram que as vendas de alimentos e bebidas atingiram o oitavo aumento consecutivo em termos anualizados, mas o avanço de 1,7% em novembro foi mais lento do que o registrado em outubro, mês em que o país viu um salto de 4,1% no setor.
Enquanto isso, as vendas de vestuário caíram 0,9% na mesma base de comparação, marcando a primeira queda em oito meses após alta de 8,0% em outubro. Já as vendas de maquinários sofreram uma retração de 0,2%, a primeira queda em dois meses. Segundo o Ministério, o declínio nos setores foi devido ao clima ameno, que reduziu a demanda por roupas de inverno e aquecedores.
As vendas de combustíveis despencaram 14,2% em termos anualizados, marcando a 14ª queda consecutiva em meio à sequência de queda nos preços do petróleo. Já as vendas de automóveis registraram leve alta de 0,9%, para o segundo aumento seguido.
Enquanto isso, dados separados do Ministério da Economia, Comércio e Indústria (METI) mostraram que a produção industrial do Japão caiu 1% em novembro ante o mês anterior, com ajuste sazonal. O resultado veio pior que a expectativa de mercado, que estimava recuo de 0,6%.
A economia do Japão evitou por pouco a recessão no terceiro trimestre e analistas esperam apenas crescimento modesto no trimestre atual, diante da fraqueza do consumo e das exportações.
Fonte: MNI News.
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