Um terremoto de magnitude 6,3 graus na escala Richter abalou a região de Kanto, no leste do Japão, na noite desta quarta-feira (hora local), sendo sentindo em várias províncias, incluindo Tóquio, bem como em áreas na região de Tohoku, nordeste do país, informou a Agência Meteorológica do Japão (JMA, na sigla em inglês), acrescentando que, apesar de potente, não houve risco de tsunami.
De acordo com a JMA, o terremoto ocorreu às 21h38 locais desta quarta (10h38 em Brasília), com epicentro registrado no norte da província de Ibaraki, a uma profundidade rasa, de 10 quilômetros.
O abalo sísmico foi sentindo em uma ampla área das duas regiões, principalmente em Ibaraki, onde atingiu intensidade máxima de 6- graus na escala japonesa, que vai até 7. O grau de magnitude na escala Richter equivale à intensidade do terremoto no epicentro, enquanto a escala japonesa considera o nível de abalo sentido na superfície da terra.
Inicialmente, a magnitude do tremor tinha sido avaliada pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) como de 6,3 , mas foi posteriormente reavaliada para 5,9. Contudo, a JMA manteve a magnitude em 6,3.
O forte tremor foi sentindo em várias províncias e ao menos seis cidades registraram intensidade máxima de 4 graus na escala japonesa.
Até o momento, não há relatos imediatos de danos ou de pessoas feridas, mas o tremor foi sentido nos edifícios de Tóquio.
A companhia Tohoku Electric Power informou que não registrou irregularidades na usina nuclear de Onagawa (Miyagi). Também não há relatos de danos nas usinas de Fukushima e de Tokaimura (Ibaraki), segundo declarou a companhia Tokyo Electric Power (Tepco, na sigla em inglês.
O Japão faz parte do chamado “Anel de Fogo do Pacífico”, uma das zonas sísmicas mais ativas do mundo, e sofre terremotos diariamente. Mediante isso, o país possui uma infraestrutura desenvolvida para resistir tremores que poderiam ser fatais em outras partes do mundo.
*Para saber mais detalhes, como as cidades atingidas e suas respectivas intensidades na escala japonesa, visite a página com os dados do terremoto no site oficial da JMA.
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