O nível de postos de trabalho disponíveis no Japão subiu em março e segue em seu nível mais alto em quase 25 anos, enquanto o índice de desemprego da população economicamente ativa do país recuou em março, para 3,2% a um ajuste sazonal, após fixar-se em 3,3% no mês anterior, o que representa queda de 0,1 ponto percentual na base mensal, informou ontem (28) o governo do país, afirmando que a situação no mercado de trabalho no país “continua em uma tendência de melhora”, embora as empresas tenham adotado um tom de cautela nos investimentos diante das incertezas com a economia global e da fraqueza no consumo doméstico devido a lentidão na recuperação dos salários.
De acordo com dados preliminares do Ministério dos Assuntos Internos e Comunicações, o número de desempregados em março situou-se em 2,11 milhões, o que representa um decréscimo de 2,3% a um ajuste sazonal.
Por gênero, a taxa de desemprego para os homens diminuiu 0,2 ponto em relação ao mês anterior, para 3,4 %, enquanto que, para as mulheres, o índice recuou 0,2 ponto, fixando-se em 3,0% na mesma base de comparação.
Por sua vez, o número de trabalhadores com emprego fixo chegou a 63,87 milhões em março, o que representa descenso de 0,2% em termos ajustados sazonalmente.
Dados separados do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar Social mostraram que a relação entre oferta de trabalho e candidato subiu 0,2 ponto porcentual, situando-se em 1,30 em março ante 1,28 em fevereiro, ou seja, havia no país 130 vagas de empregos disponíveis para cada 100 pessoas em busca de trabalho no terceiro mês do ano. O número segue como o mais alto já registrado no país desde dezembro de 1991, quando o índice situou-se em 1,31.
“A situação do mercado de trabalho no país continua em uma tendência de melhoria”, disse um funcionário do governo durante a conferência de imprensa no dia da divulgação do relatório.
(Com Agência Kyodo)
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