A produção industrial do Japão se recuperou bem em março após forte recuo em fevereiro, mês em que a Toyota interrompeu, por uma semana, a produção nacional após uma explosão nas instalações industriais da siderúrgica em Aichi, integrante do Grupo Toyota, o que resultou na falta de aço para fabricação de autopeças.
O relatório preliminar do Ministério da Economia, Comércio e Indústria (METI), divulgado na quinta-feira (28), mostra que a produção avançou 3,6% em março ante fevereiro, mês em que o país viu um tombo de 5,2% (dados revisados). O resultado veio melhor que o estimado por economistas, que esperavam um ganho médio de 2,9% no terceiro mês do ano.
Os dados do ministério apontam ainda que os embarques industriais, principal medida para avaliar a demanda, aumentaram 1,4% em março ante fevereiro, marcando a primeira subida em dois meses, após retração de 4,1 no mês anterior (dados revisados).
Enquanto isso, os estoques subiram 2,8% na mesma base de comparação, liderados por equipamentos de transportes e maquinários eletrônicos. É a primeira alta em três meses, contudo, o país segue com excesso de estoque em meio à persistente fraqueza do consumo privado.
Dados de uma pesquisa realizada pelo Ministério mostram que os fabricantes japoneses esperam que a produção industrial cresça 2,6% em abril e recue 2,3% em maio. A pesquisa, no entanto, foi realizada antes de dois fortes terremotos atingirem o sul do país em 14 e 16 de abril.
A produção industrial, que mede o ritmo das fábricas japonesas, é considerada fundamental para antecipar o desempenho da economia do país, que é altamente dependente do setor manufatureiro.
(Com Agência Kyodo)
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