O Banco do Japão (BoJ, o banco central japonês) decidiu expandir o estímulo monetário nesta sexta-feira (29), no que se configura no primeiro afrouxamento monetário adicional em seis meses, desde que o BC japonês adotou uma política de taxa negativa de juros em janeiro, em vista de impulsionar o crescimento e acelerar a inflação para a meta de 2 por cento.
A expansão será através de um aumento nas compras de fundos de índices (ETFs), sucumbindo à pressão do governo e dos mercados financeiros para uma ação mais ousada.
Sete participantes votaram a favor e dois contra a aquisição anual de fundos transacionados em bolsa, no valor de aproximadamente US$ 58 bilhões. O montante é praticamente o dobro do valor da aquisição atual do BC japonês.
A decisão de aumentar a liquidez do mercado faz parte dos esforços do governo do primeiro ministro do Japão, Shinzo Abe, para atingir a meta de uma inflação estável de 2% ao ano.
Os formuladores de políticas chegaram à decisão ao final de sua reunião de dois dias. Contudo, eles decidiram manter a meta da base monetária em 80 trilhões de ienes ( US$ 775 bilhões), assim como o ritmo de compras de ativos, incluindo títulos do governo japonês.
Também foi mantida a taxa de juros de 0,1 por cento que cobra de uma porção de reservas em excesso que as instituições financeiras deixam no banco central.
Fontes: NHK News Japan | Agência Reuters.
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