Taxa de desemprego no Japão sobe pela 1ª vez em seis meses

A elevação do índice interrompe uma sequência de 74 declínios mensais consecutivos em termos anualizados.
Pessoas atravessando uma rua em Toquio Foto Wikimedia Commons 900x600 18 02 2016
Foto: Wikimedia Commons

A taxa de desemprego no Japão deteriorou-se pela primeira vez em seis meses, subindo um décimo de ponto percentual em agosto na comparação com o mês anterior, para 3,1%, informou nesta sexta-feira (30) o governo do país, ressaltando que, apesar do leve aumento, o índice continua em seu melhor nível em mais de 21 anos.

De acordo com o relatório do Ministério dos Assuntos Internos e Comunicações, o número de pessoas sem empregos em agosto situou-se em 2,1 milhões, alta de 4,5%, a um ajuste sazonal, ou aumento de 90 mil desempregados em relação ao mesmo mês do ano passado.

A elevação interrompe uma sequência de 74 declínios mensais consecutivos em termos anualizados, mas o índice permanece em seu nível mais baixo desde meados de 1995.

Por sua vez, o número de empregados recuou para 64,64 milhões, ou seja, o mercado de trabalho no Japão viu um decréscimo de 120 mil trabalhadores, ou queda de 0,2% em agosto na comparação com o mesmo do ano passado.

Por gênero, a taxa de desemprego entre as mulheres manteve-se inalterada em 2,7%, enquanto aumentou 0,2 ponto percentual entre os homens, situando-se em 3,4%.

Dados separados do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar Social mostraram que a relação entre oferta de trabalho e candidato ficou estável em agosto na comparação com o mês anterior, mascando o segundo mês consecutivo de estagnação do índice, que situou-se em 1.37, ou seja, havia no país 137 empregos disponíveis para cada 100 pessoas em busca de trabalho no oitavo mês do ano. Mesmo estagnado, o índice permanece em seu nível mais alto desde agosto de 1991.

Pelo oitavo mês consecutivo, o ministério manteve sua avaliação, dizendo que “a situação do emprego continua em uma tendência de melhora”.

Contudo, o mercado de trabalho japonês continua rígido diante da falta de trabalhadores em meio à grande oferta de empregos.

Com Agência Kyodo

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