Operários são presos por ficar com ¥39 milhões achados em demolição no Japão

Três homens foram contratados para demolir uma casa em Nara, onde encontram e se “apossaram” do equivalente a R$ 1,320 milhão.
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©Stockvault

O ditado brasileiro “achado não é roubado” não vale no Japão, um país com leis rígidas e que, quando não cumpridas, as consequências podem ser desastrosas. Esse é o caso de três homens que foram presos por não relatarem à polícia uma grande soma em dinheiro que encontraram enquanto trabalhavam na demolição de uma casa na cidade de Tawaramoto, na província de Nara, no centro-leste do Japão, segundo informou na quarta-feira o The Sankei News.

O “furto” foi descoberto depois que um colega dos três “infratores”, que trabalhou com eles na demolição, procurou a polícia para relatar sobre a descoberta de ¥39 milhões na casa, o equivalente a R$ 1,320 milhão.

Os três operários presos são Kenji Omae, de 30 anos, Ryo Kaminishi, de 58 anos, e Daiki Ono, 24 anos, divulgou a polícia de Nara, mas sem esclarecer se eles confessaram o “roubo”.

Embora os três tenham sido presos somente agora, o caso aconteceu em agosto de 2017, quando um homem de 69 anos contratou uma empresa para demolir a casa que pertencia ao falecido irmão mais velho.

Ainda de acordo com o ‘Sankei’, o irmão morava sozinho e morreu de repente, sem informar à família sobre a grande soma em dinheiro que guardava na casa.

De acordo com as leis do país, os três deveriam ter notificado à polícia local sobre o achado. Porém, como ficaram com o dinheiro, eles são acusados de apropriação indevida de dinheiro em espécie, seguida de roubo, podendo pegar de 5 a 10 anos de prisão, segundo a ‘Kyodo News’.

Mundo-Nipo – MN
Fontes: Sankei News | Kyodo News.


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