O Japão subiu uma posição na edição 2016 do ranking de competitividade, compilado pelo International Institute for Management Development (IMD), que analisou 61 países com base na avaliação das condições oferecidas às empresas que atuam neles.
Compilado anualmente pelo IMD, o índice de Competitividade Mundial 2016 (World Competitiveness Yearbook – WCY), analisou este ano 340 pontos, divididos em vários assuntos baseados em quatro grandes pilares: performance econômica, eficiência do governo, eficiência dos negócios e infraestrutura.
O estudo, que foi divulgado ontem (30), avalia as condições oferecidas pelos países para que as empresas atuantes neles tenham sucesso tanto nacional como internacional, promovendo assim o crescimento e melhorias nas condições de vida da sua população.
O relatório destaca que “um país competitivo tem bom desempenho econômico, boa infraestrutura e governos e empresas eficientes”.
Mesmo com as empresas exportadoras sendo prejudicadas pelo fortalecimento do iene, o Japão conseguiu avançar uma posição em relação ao estudo do ano passado, subindo para 26º lugar.
Apesar da singela ascensão japonesa, algumas nações asiáticas apresentaram um declínio relativo de competitividade, com China, Taiwan, Malásia, Coreia do Sul e Indonésia sofrendo quedas significativas em relação ao estudo anterior. A China recuou três posições, caindo para o 25º lugar.
Na contramão de uma Ásia em declínio, Hong Kong conseguiu não só subir uma posição como também liderar o ranking, desbancando os Estados Unidos, que caiu para terceiro.
“Um compromisso consistente para um ambiente de negócios favorável foi fundamental para a ascensão de Hong Kong, que conseguiu estimular a inovação através de uma tributação baixa e simplificada, não impondo restrições sobre o fluxo de capital tanto dentro como fora de seu território”, destaca o relatório.
Enquanto isso, o Brasil caiu uma posição e ficou no 57º lugar entre os 61 países analisados, à frente apenas de Croácia, Ucrânia, Mongólia e Venezuela.
Além disso, Brasil foi ultrapassado pela Argentina, que subiu quatro posições e ficou em 55º. Em 36º, o Chile é a única economia latino-americana que não está entre os 20 últimos.
Foi a pior posição do Brasil desde que o IMD começou a compilar e publicar o estudo, em 1989. A perda acumulada é de 19 posições desde 2010, quando o Brasil teve seu melhor resultado, ou seja, 38º lugar.
Confira os 20 primeiros colocados (Japão e Brasil estão incluídos apenas para comparação):
1º. Hong Kong
Posição em 2015: 2º
2º. Suíça
Posição em 2015: 4º
3º. EUA
Posição em 2015: 1º
4º. Singapura
Posição em 2015: 3º
5º. Suécia
Posição em 2015: 9º
6º. Dinamarca
Posição em 2015: 8º
7º. Irlanda
Posição em 2015: 16º
8º. Holanda
Posição em 2015: 15º
9º. Noruega
Posição em 2015: 7º
10º. Canadá
Posição em 2015: 5º
11º. Luxemburgo
Posição em 2015: 6º
12º. Alemanha
Posição em 2015: 10º
13º. Qatar
Posição em 2015: 13º
14º. Taiwan
Posição em 2015: 11º
15º. Emirados Árabe Unidos
Posição em 2015: 12º
16º. Nova Zelândia
Posição em 2015: 17º
17º. Austrália
Posição em 2015: 18º
18º. Reino Unido
Posição em 2015: 19º
19º. Malásia
Posição em 2015: 14º
20º. Finlândia
Posição em 2015: 20º
26º. Japão
Posição em 2015: 27º
57º. Brasil
Posição em 2015: 56º
*Confira o relatório na íntegra no website da International Institute for Management Development.
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