A produção industrial do Japão manteve-se inalterada em julho após um salto repentino no mês anterior, feitos os ajustes sazonais, o que ressalta o padrão instável no crescimento, apesar dos esforços do primeiro-ministro do país para revitalizar a economia.
Divulgado nesta terça-feira (31), o relatório preliminar do Ministério da Economia, Comércio e Indústria (METI), a produção japonesa ficou estagnada no sétimo mês do ano, após crescer 2,3% em junho, segundo dados revisados.
O resultado contrariou a previsão mediana de economistas consultados pelo The Wall Street Journal e o jornal financeiro Nikkei, que estimavam crescimento de 0,8% em julho.
O relatório mostra ainda que a leitura do indicador para o mês ficou em 96,9 contra uma base de 100 estabelecida em 2010.
Por outro lado, a produção de mini-veículos continua se recuperando após o declínio causado pelos terremotos em abril no sudoeste do Japão. O ministério disse também que a produção de componentes para smartphones aumentou, mas a de cosméticos caiu depois de apresentar um aumento robusto no mês anterior.
Um levantamento do ministério feito com companhias nacionais mostra que o desempenho irregular é esperado que continue. Os fabricantes estimam que a produção dê um salto de 4,1% em agosto e recue 0,7% em setembro.
O ministério manteve sua avaliação anterior, dizendo que “a produção segue flutuante, mas mostrando sinais de melhora”.
A produção industrial, que mede o ritmo das fábricas japonesas, é considerada fundamental para antecipar o desempenho da economia do país, que é altamente dependente do setor manufatureiro.
Fontes: Agência Kyodo | Market Watch.
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