Atualizada em 01/11/2017
Aproximadamente duas centenas de operários morreram no desabamento de um túnel em uma base nuclear na Coreia do Norte ocorrido no mês de setembro, informou a imprensa internacional nesta terça-feira (31), explicando que a notícia veio à tona somente agora porque o isolamento político-econômico do país comunista dificulta a disseminação de notícias.
Segundo informou a emissora japonesa ‘Asahi’, os operários morreram enquanto trabalhavam na construção de um canal no complexo de túneis na zona de testes subsolo de Punggye-ri, na província mais ao norte do território norte-coreano, quando ocorreu o teste nuclear norte-coreano, em 3 de setembro.
Ainda de acordo com o canal japonês, cerca de 100 pessoas ficaram presas no túnel e outras 100 morreram em um segundo desabamento, enquanto tentavam resgatar o primeiro grupo.
O jornal on-line britânico ‘The Indenpentent’ noticiou que monitores sismológicos já registraram tremores de terra que acompanham testes nucleares realizados no local, que é o principal ponto de ensaios nucleares do governo de Pyongyang.
Especialistas acreditam que uma série de tremores e deslizamentos próximos à base nuclear provavelmente indicam que o sexto e maior teste nuclear já feito pela Coreia do Norte, em 3 de setembro, desestabilizou de forma considerável as instalações militares do país.
Acredita-se ainda que áreas próximas onde ocorreu o teste, em Punggye-ri, podem ficar inutilizável.
Desde o dia 3 de setembro que o regime liderado pelo ditador norte-coreano Kim Jong-un não realiza testes nucleares.
Do Mundo-Nipo
Fonte principal: O Globo online.
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