Do Mundo-Nipo
O dólar subiu mais de 1% nesta sexta-feira (7), após fortes baixas nos últimos dias, e quase zerou a queda acumulada da semana, num movimento influenciado, em parte, pela divulgação de dados melhores do que o esperado sobre emprego nos Estados Unidos.
O dólar comercial encerrou o dia com forte alta de 1,15%, cotado a R$ 2,348 para a venda. Trata-se da maior alta desde 27 de janeiro, quando a moeda norte-americana subiu 1,17%. Na quinta-feira (6), o dólar teve leve alta de 0,06%.
Com a alta de hoje, a divisa norte-americana inverteu a queda que vinha acumulando e conseguiu encerrar a semana com valorização de 0,13%, mesmo valor que acumula no mês. No ano, há desvalorização de 0,39%.
A valorização do dólar nesta sexta-feira foi um movimento de correção após as quedas nos últimos dias. Na véspera, o dólar chegou a encostar em R$ 2,30.
Segundo o UOL Economia, o resultado desta sexta-feira também foi influenciado pela divulgação dos dados de emprego nos Estados Unidos. Foram abertos 175 mil novos postos de trabalho em fevereiro, acima do esperado. A taxa de desemprego subiu ligeiramente, a 6,7% no período.
Mesmo assim, boa parte do mercado entendeu que os números bons não mudam as avaliações de que o banco central dos Estados Unidos (Fed) manterá o atual ritmo de redução de seus estímulos, a US$ 10 bilhões por mês.
A alta do dólar ocorreu mesmo com a atuação do Banco Central brasileiro. Pela manhã, a autoridade monetária deu continuidade à sua intervenção diária ao vender a oferta total de até 4 mil swaps cambiais tradicionais, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro. A venda foi em relação aos contratos com vencimento em 1º de dezembro deste ano. Já os contratos para 1º de agosto, apesar de terem sido ofertados, não foram vendidos. A operação movimentou US$ 197,8 milhões.
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