Do Mundo-Nipo
A moeda japonesa foi classificada na 28ª posição do “índice Big Mac”, indicador que compara o poder de compra das moedas a partir do preço do Big Mac, o conhecido sanduíche da rede de fast food McDonald’s.
O índice Big Mac (The Big Mac index) é feito pela revista britânica “The Economist” e sua mais recente edição foi apresentada no final do mês passado, portanto, a cotação das moedas são referentes ao final de julho.
A lista do índice Big Mac traz o preço do sanduíche em vários países do mundo para comparar o poder de compra de diferentes moedas. O preço do lanche nos Estados Unidos é usado como base na pesquisa. Atualmente, ele está em US$ 4,79, mesmo valor do índice anterior, divulgado em janeiro deste ano.
Se um sanduíche em determinado país é mais caro que nos Estados Unidos, a moeda está valorizada em relação ao dólar. Caso contrário, se for mais barato, a moeda está desvalorizada.
O Big Mac no Japão custava o equivalente a US$ 3,29 até o final de julho, o que coloca a moeda japonesa na 28ª posição do índice, ou seja, Japão tem o 28º Big Mac mais caro do mundo. No índice anterior, divulgado em janeiro deste ano, o sanduíche no Japão era o 38º mais caro, custava o equivalente a US$ 3,14. O aumento no preço mostra que a moeda japonesa valorizou US$ 0,15 de janeiro a julho.
A posição no iene exclui os países da zona do euro, que são unificados pela média do preço do Big Mac em cada país. Quando incluídos, o sanduíche no Japão passa de 28º para o 40º lugar em uma lista com 58 países, ou seja, o Big Mac no Japão passa a ser o 18º mais barato do mundo. Entre os países da zona do euro, a França é o que tem o Big Mac mais caro, custando o equivalente a US$ 4,49. O mais barato fica na Lituânia, com o preço médio de US$ 2,84.
O Big Mac no Brasil custa o equivalente a US$ 4,28, o 12º valor mais alto do mundo até final de julho. Mas quando os países na zona do euro são unificados, o sanduíche no Brasil passa para o 9º mais caro do planeta.
Metodologia do índice
O Índice Big Mac foi criado para explicar um conceito econômico chamado paridade de poder de compra. Por esse conceito, a longo prazo o mercado de câmbio deveria se ajustar para que o valor de um dólar fosse equivalente em qualquer país.
Se houvesse paridade, o preço de um produto −nesse caso um Big Mac, que é feito com os mesmos ingredientes em quase todos os lugares pesquisados− deveria ser o mesmo em todo o mundo.
Veja abaixo o Índice Big Mac – preços em dólar (com os países da zona do euro unificados):
1 Suíça: 6,82 23 Hungria: 3,18 2 Noruega: 5,65 24 Tailândia: 3,17 3 Suécia: 5,13 25 Peru: 3,14 4 Dinamarca: 5,08 26 México: 3,11 5 Estados Unidos: 4,79 27 Argentina: 3,07 6 Israel: 4,63 28 Japão: 2,99 7 Canadá: 4,54 29 Colômbia: 2,92 8 Grã-Bretanha: 4,51 30 República Checa: 2,83 9 Brasil: 4,28 31 Vietnã: 2,75 10 Uruguai: 4,13 32 China: 2,74 11 Zona do euro: 4,05 33 Sri Lanka: 2,61 12 Costa Rica: 4,03 34 Taiwan: 2,55 13 Austrália: 3,92 35 Polônia: 2,54 14 Nova Zelândia: 3,91 36 Hong Kong: 2,48 15 Turquia: 3,87 37 Indonésia: 2,29 16 Coreia do Sul: 3,76 38 Egito: 2,16 17 Filipinas: 3,61 39 África do Sul: 2,09 18 Emirados Árabes Unidos: 3,54 40 Malásia: 2,01 19 Paquistão: 3,44 41 Rússia: 1,88 20 Cingapura: 3,44 42 Índia: 1,83 21 Chile: 3,27 43 Ucrânia: 1,55 22 Arábia Saudita: 3,20 44 Venezuela: 0,67
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