A Coreia do Norte disparou nesta segunda-feira (21) cinco mísseis balísticos em direção ao Mar do Leste (Mar do Japão), no que se somam aos vários lançamentos de mísseis de curto e médio alcance que o regime do ditador Kim Jong-un realizou este mês em direção ao território marítimo do Japão, informaram autoridades do Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul, de acordo com a agência de notícias ‘Kyodo’.
Os mísseis foram lançados entre às 15h19 e 16h05 (horários locais) desta segunda-feira, (03h19 e 04h05 em Brasília), a partir das cercanias da cidade de Hamhung, na província de Hamgyong-namdo, no litoral ao leste do país.
Os cinco projéteis de curto alcance percorreram uma categoria de 200 a 220 quilômetros até caírem em águas do Mar do Japão, explicou um porta-voz de Defesa em Seul, acrescentando que mais informações sobre os disparos ainda estão sendo coletadas, conforme noticiou a ‘Kyodo’.
O lançamento de hoje acontece três dias após o governo japonês apresentar forte protesto contra Pyongyang por disparos de projéteis efetuados no dia 18 deste mês, e que se sucederam após mais dois lançamentos semelhantes.
O primeiro disparo neste mês ocorreu logo depois de o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) anunciar, em 2 de março, a aprovação de sanções mais severas contra o governo do ditador Kim Jong-un.
O severo conjunto de sanções foi apresentado após o governo norte-coreano ter anunciado em 6 de janeiro a realização de um teste bem sucedido de uma bomba de hidrogênio. Passado um mês, o país efetuou o lançamento de um foguete de longo alcance para por em órbita um satélite, o que foi condenado pela comunidade internacional por acreditar tratar-se de testes camuflados de mísseis balísticos e que fazem parte do programa nuclear norte-coreano.
Esses recentes lançamentos norte-coreanos ocorrem em um momento em que os Estados Unidos e a Coreia do Sul realizam suas manobras conjuntas anuais em território sul-coreano, o que é considerado o maior exercício militar já efetuado pelos dois países e que o regime liderado por Kim Jong-un denuncia como um ensaio para invadir seu território.
(Com informações da Agência Kyodo)
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