O número de matrimônios no Japão em 2015 atingiu o pior nível em mais de sete décadas, refletindo uma população cada vez mais reduzida e envelhecida, além de vários estudos mostrarem um alarmante aumento entre os japoneses que não praticam sexo, apontando motivos como as longas jornadas de trabalho ou o celibato voluntário, o que ameaça piorar ainda mais a baixa taxa de natalidade do país.
Divulgados na segunda-feira (23), os dados do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-estar do Japão revelaram que o número de casamentos no país totalizou 635 mil em 2015. Isso representa um descenso de 8.653 em relação aos números de 2014 e o pior nível desde o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945.
Por idade, a média entre os homens que mais contraíram matrimônio no ano passado ficou em torno de 31 anos, enquanto a faixa etária em relação às mulheres foi de 29 anos, mesma média registrada em 2014, cujas faixas etárias de ambos os sexos seguem como a mais alta de todos os tempos.
Segundo o Ministério, o principal motivo para o declínio está no descenso da população em idade adequada para contrair o matrimônio, enquanto o aumento na faixa etária em que as pessoas estão se casando contribui para a baixa na taxa da natalidade.
“Precisamos planejar medidas para estimular o matrimônio entre os mais jovens, bem como mais incentivos para que os casais tenham filhos mais cedo”, disse um representante do Ministério durante a divulgação do relatório.
Essa avaliação do Ministério também foi em função aos dados relativos à idade média em que as mulheres têm o primeiro filho, que aumentou 0,1 ponto percentual em relação ao ano anterior, para 30 anos e sete meses.
(Da Agência Kyodo)
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