A primeira dama do Japão, Akie Abe, publicou em uma rede social fotos de sua visita ao polêmico santuário xintoísta de Yasukuni, em Tóquio, ligado ao passado militarista do país e fonte de atritos diplomáticos entre Tóquio e seus vizinhos.
Críticos consideram como “pouco prudente” a atitude da esposa do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, já que a publicação das fotos coincide com o histórico acordo entre Japão e Coreia Sul. Os dois países chegaram a um consenso sobre a delicada questão das mulheres submetidas à escravidão sexual pelo exército japonês durante a Segunda Guerra Mundial.
Em vista do importante acordo alcançado na segunda-feira (28), as fotos da visita de Akie ao controverso santuário podem causar constrangimento entre Tóquio e Seul, como também gerar críticas por parte de Pequim. A península coreana e a China sofreram com o domínio colonial japonês de 1910 até o final da guerra, em 1945.
O santuário de Yasukuni honra todos os japoneses mortos em guerra entre o final do século XIX e 1945. Entre eles, no entanto, estão 14 políticos e oficiais do Exército Imperial condenados como criminosos pelo Tribunal Penal Militar Internacional para o Extremo Oriente ao término da Segunda Guerra Mundial.
(Com informações da Agência Kyodo)
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