O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, reafirmou seu compromisso em fazer emendas constitucionais neste ano fiscal, uma medida que visa, principalmente, derrubar o artigo 9 de sua Constituição pacifista que foi redigida pelos aliados após a rendição japonesa na Segunda Guerra Mundial. Tal artigo proíbe o país asiático de usar suas forças militares para resolver guerras/disputas internacionais.
Em declarações feitas durante uma festa de Ano Novo organizada ontem (6) por apoiadores em seu distrito eleitoral, na cidade de Shimonoseki, província de Yamaguchi, o premiê japonês lembrou que 2019 será o último ano da atual era japonesa, chamada Heisei, já que o imperador Akihito deve abdicar ao trono no final de abril.
Abe afirmou que deseja olhar para além da era Heisei – era atual do governo do Imperador Akihito – por meio da implementação da reforma constitucional e outras iniciativas.
Ele disse ainda que espera um progresso tangível nas negociações para o tratado de paz com a Rússia. Segundo o premiê, a questão se tornou crítica e ele está determinado a trabalhar com o presidente russo, Vladimir Putin, de forma a chegar a um acordo.
A questão dos sequestros de cidadãos japoneses pela Coreia do Norte foi citado por Abe. Ele disse que “a resolução do problema [encontrar o restante dos cidadãos sequestrados] é um grande dever de seu governo.
O líder japonês também falou acerca de uma recente revisão da lei de controle imigratório que permitirá a entrada de mais trabalhadores estrangeiros a partir de abril.
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Segundo Abe, o governo irá limitar o número de tais trabalhadores e a duração de sua estadia no país.
“Tal política [nova lei de imigração] não trata da aceitação de imigrantes, mas sim a de manter um ciclo positivo na economia”, afirmou ele.
Do Mundo-Nipo
Fontes: NHK News | Kyodo News.
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