Do Mundo-Nipo com Agência Kyodo
Em sua apresentação oficial como novo comandante da seleção do Japão, nesta segunda-feira (11), o mexicano Javier Aguirre exibiu um discurso otimista e prometeu trabalhar para formar um time mais competitivo com o objetivo de enfrentar o grande desafio de qualificar o Japão para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia.
Depois de ter sido contratado no mês passado para assumir o Japão, Javier Aguirre foi oficialmente apresentado como novo técnico, substituindo o italiano Alberto Zaccheroni, que comandou o selecionado japonês em um campanha decepcionante na Copa de 2014, da qual foi eliminada na primeira fase, com duas derrotas e um empate.
“O Japão é um país que possui jogadores fantásticos e estou feliz de ser o treinador. Eu quero levar a equipe para a Copa do Mundo na Rússia, “disse Aguirre aos repórteres que lotaram a primeira coletiva de imprensa do novo treinador dos “Samurais Azuis”.
“Para mim, aceitar este trabalho é um grande desafio. Estarei aprendendo todos os dias, procurando sempre fazer o meu melhor”, afirmou o mexicano de 55 anos, acrescentando que recusou ofertas de clubes espanhóis e de outras seleções para assumir o trabalho no Japão.
Aguirre, que é o sétimo técnico estrangeiro a comandar a seleção nacional do Japão, disse que que foi procurado pela Associação de Futebol do Japão (JFA, na sigla em inglês) há quatro anos, após a Copa do Mundo da África do Sul, para assumir o cargo de comandante dos samurais, mas não pode aceitar por “motivos pessoais”, sem entrar em detalhes sobre quais seriam.
Nesta sua primeira entrevista coletiva como técnico da seleção japonesa, Aguirre negou que os jogadores a serem convocados para o amistoso diante do Uruguai, no próximo dia 5 de setembro, em Sapporo, estarão garantidos na disputa da Copa da Ásia, em janeiro, na Austrália, onde os japoneses defenderão a condição de atuais campeões do torneio. “As portas da seleção estão abertas para todos”, avisou.
Aguirre levou o México às oitavas de final dos Mundiais de 2002 e 2010, e mais recentemente treinou o Espanyol na temporada passada do futebol europeu, na qual a equipe de Barcelona terminou o Campeonato Espanhol na 14ª posição
O mexicano destacou que trabalhará para formar um time mais competitivo e garantiu não ver obstáculos para que isso aconteça, nem mesmo a barreira do idioma. “A bola é o importante. É o nosso idioma comum”, ressaltou, confiante de que a linguagem do futebol é universal.
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