Do Mundo-Nipo
Um relatório de investigação, realizado pelo Comitê Olímpico Japonês (JOC, na sigla em inglês), revelou que as 15 denunciantes, que acusaram o ex-treinador da seleção feminina de judô do Japão, Ryuji Sonoda, de abuso físico e verbal, foram submetidas a uma “grave injustiça”, de acordo com a agência Kyodo News com informações de fontes não reveladas.
Segundo as fontes, a profundidade da depravação de Sonoda está somente começando vir à tona. O relatório do JOC descreve o ex-treinador como um homem sádico, que, além de bater por todo o rosto de algumas delas, brandia um chicote para intimidá-las durante as práticas.
Enquanto usava chicote, vara de bambú ou outros objetos atemorizadores, Sonoda também esbravejava palavrões e as insultava.
O ex-treinador também as agredia constantemente com frases de efeito “opressor e humilhante”, tais como: “Você é o mesmo que um animal de celeiro que não pode se mover a menos que eu lhe dê uma surra”, o sádico também as chamava de “porcas” e “feias”, diz o relatório do JOC, segundo as fontes da agência japonesa.
Ryuji Sonoda, de 39 anos, pediu demissão em 31 de janeiro de 2012, poucos dias após ter sido acusado por 15 atletas do judô feminino por assédio e abusos físicos durante a preparação para os Jogos de Londres em 2012.
Quando renunciou, Sonoda disse que seria “difícil” continuar no cargo após ele, e outros membros de sua equipe técnica, ter sido acusado de abusos.
As esportistas o denunciaram formalmente em um documento, relatando que algumas foram objetos de insultos, bofetadas e, inclusive, “agredidas com varas de bambu”, enquanto outras foram obrigadas a competir até quando estavam lesionadas.
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