O Tribunal Distrital de Tóquio decidiu nesta segunda-feira (31) prolongar por mais 10 dias, até 11 de janeiro, a prisão preventiva do ex-presidente da Nissan Motor, Carlos Ghosn, por suspeita de abuso de confiança.
O juiz aceitou o pedido do promotor, que considerou necessário mais tempo para decidir se indicia Ghosn com essas novas acusações, disse o tribunal.
De acordo com a agência Reuters, as ligações para o escritório do advogado de Ghosn, Motonari Otsuru, não foram respondidas nesta segunda, um feriado não oficial no Japão.
Já um porta-voz da Nissan disse que a montadora não faria comentários.
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A decisão de prolongar a prisão de Ghosn ocorre um dia antes de seu período de 10 dias de detenção expirar na terça-feira, e acontece após a liberação do ex-executivo da Nissan Greg Kelly sob fiança na semana passada, depois que um tribunal decidiu pela não-extensão da prisão enquanto ele aguarda julgamento.
Ghosn foi preso em 19 de novembro, no Japão, sob a acusação de ocultar pagamentos milionários e cometer irregularidades fiscais.
Entre as várias acusações, o executivo é acusado de ter empurrado para a Nissan um prejuízo de US$ 16,8 milhões em investimentos particulares, de acordo com a France Presse.
Do Mundo-Nipo
Fontes: Reuters | France Presse.
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