A inflação no Japão impacta diretamente a mesa dos consumidores, com aumento de preços em diversos alimentos e bebidas, pressionando o orçamento das famílias.
Na tentativa de combater uma deflação persistente, Japão adotou a política de juros negativos em 2016. Embora a medida tenha tido algum impacto inicial, os juros negativos também trouxeram desafios.
O principal indicador que mede a inflação no Japão desacelerou 0,4% em relação a outubro. A leitura dá ao Banco do Japão mais tempo antes de começar a reduzir seu enorme estímulo monetário.
Enquanto a previsão da inflação dispara, a estimativa de crescimento da economia é rebaixado, com o governo japonês revisando o aumento do PIB de 1,5% para apenas 1,3% em 2023.
Mercado teme possível intervenção das autoridades japonesas no câmbio, já que a fraqueza do iene eleva os custos de importação de alimentos e energia para o Japão.
Se a previsão provisória estiver correta, a meta de inflação de 2% será alcançada em apenas três anos desde que Kazuo Ueda se tornou presidente do BC japonês.
Os preços da farinha, principal ingrediente dos bolos natalinos japoneses, saltaram 50% ante o Natal do ano passado. Os preços do leite, açúcar e ovo também subiram.
A inflação no Japão, a mais alta já registrada no país desde 1982, é alimentada pelos custos mais altos de energia e de matérias-primas, que são insuflados pelo enfraquecimento do iene.
O Mundo-Nipo utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência e recomendar conteúdos de seu interesse. Ao continuar navegando, você aceita o uso dessa tecnologia.FecharPolítica de privacidade