Bolsa de Tóquio saltou mais de 10% após tombar 12,4% no pregão anterior. Foi a maior queda das ações japonesas em 30 anos, o que desencadeou uma derrocada do mercado global.
Com salários abaixo da média e poucas perspectivas profissionais, a "geração perdida" do Japão, formada por aqueles que entraram no mercado de trabalho nos anos 90, ainda sofre com os efeitos da crise econômica.
A fortíssima derrubada das ações japonesas e a crescente aversão ao risco nos mercados globais levantam preocupações sobre o futuro da economia mundial.
Governo vai exigir que todas as empresas com mais de 100 funcionários divulguem dados sobre a disparidade salarial de gênero, uma iniciativa que visa promover o empoderamento econômico das mulheres no país.
A crise ocorre porque o aumento de voos internacionais devido ao crescente turismo no Japão superou a capacidade de fornecimento das refinarias de petróleo.
Taxa aprovada pelos deputados determina que compras internacionais até US$ 50 terão alíquota de 20%. Essa mudança afeta principalmente os consumidores que compram produtos em sites varejistas estrangeiros, como AliExpress e Shopee.
O consumo privado, que responde por mais da metade da economia do Japão, recuou pelo quarto trimestre consecutivo, o que influenciou diretamente no resultado do PIB no primeiro trimestre.
Japão recebeu mais de 3,04 milhões de visitantes estrangeiros no mês passado, um incentivo à meta do governo de atrair 60 milhões de visitantes anualmente até 2030.
Analistas sugerem que a recuperação rápida do iene indica intervenção "não oficial" do Banco do Japão no câmbio. Nas negociações de hoje, a moeda japonesa caiu ao menor nível desde 1990.
Cerca de 38% das empresas alemãs estão transferindo suas fábricas da China para o Japão, visto que a China está em uma “trajetória de declínio” econômico.
Na tentativa de combater uma deflação persistente, Japão adotou a política de juros negativos em 2016. Embora a medida tenha tido algum impacto inicial, os juros negativos também trouxeram desafios.
A contração foi atribuída, principalmente, à queda nas exportações, que foram afetadas pela desaceleração da economia global.
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